quarta-feira, 8 de julho de 2009

Boa Ação


Conheci Virgínia em uma tarde comum, ensolarada. O som detestável do funk. Eela bebia cerveja de pernas cruzadas.

O gosto de sua boceta era bom, suave. Mesmo assim me enojavam todas aquelas bactérias, continuei chupando. Sinto atração e repulsa por bocetas.

Estava de cueca no apartamento. Virgínia dormia, vestia apenas sua pele.
O cano prateado reluzia mais e mais a cada investida da flanela. Fiquei olhando para sua bunda, que exibia também uma parte da boceta.
Não resisti, acordei Virgínia com uma mordida no seu dedo do pé.
Ela sorriu.
Enfiei com força o cano da pistola na boceta e apertei.
Deitado por cima do seu corpo me masturbei. Gozei muito rápido.

A barriga fora aberta com o tiro. Algo estranho estava ali. Notei que ela estava grávida. Me masturbei novamente. Tinha matado dois coelhos com um tiro só. Chorei de emoção, era meu filho. Meu filho!
Recolhi os pedaços que encontrei pelo quarto, tentando não os confundir com os da mãe.

Antes de entrar em meu carro, joguei o que restava do meu filho para os cachorros que vieram atraídos pelo cheiro. Não pedem para doarem órgãos? Aqui estão.
Os cachorros lambiam com gratidão.
Comam tudo seus filhos da puta.

Dirigia o carro.
Escutava uma musica alegre na rádio, alegre também era o meu estado de espírito.
Sempre fico assim depois que faço boas ações.

Um comentário:

  1. já li bukowski... repulsa é um dos sentimentos.
    fico pensando no que diria minha mãe e minhas avós se lessem algo deste gênero... acho que não me surpreenderia com a reação e as caretas que fariam.

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